Ontem, 29
de setembro de 2013, domingo, completei meu nono ano no Japão.
Passei o
dia pensando em várias coisas: meu passado, minha vinda para o Japão, meu
presente, meu futuro.
Revisei
minha vida inteira e voltei a pensar no que é ser um homem. Pensei em o que é
ser um homem com hombridade.
Tenho 42
anos. É lógico que o que eu pensei a respeito do tema há 30 anos atrás difere
do que eu pensei há 20 anos, que difere do que pensei há 10 e que difere do que
penso agora. No entanto, acho que o que penso agora está bem mais próximo da
realidade.
Um homem
não se define por poder financeiro, belos músculos, belo visual, vestimenta
chique, boa lábia, etc. Um homem com hombridade se define como um homem que
consegue quase que se anular para dar o melhor de si para os seres que ama.
Bem, essa
definição de homem, creio eu, caiu em desuso ou é “careta”, inadequado. Não me
importo com as pessoas que pensem assim.
Dê uma
olhada na estória do Sr. John Unger e do seu cãozinho Schoep. Schoep tinha artrite
e sofria pelas dores. O seu dono John sofria junto com o seu cãozinho que
sentia as dores da artrite. Só quem sofreu as mesmas dores pode confirmar. Confere, D. Marina?
Um dia o John vendo que seu cãozinho já não dormia há muito tempo sem dores, resolveu levá-lo ao lago próximo de casa e entrou com ele no lago. O cãozinho conseguiu dormir abraçado pelo John pois suas dores foram minimizadas pela água do lago.
A partir
daí, John levou o Schoep todos os dias ao lago até a sua morte.
E aí? Vamos
fazer uma revisão do que é ser um homem de verdade?
Espero seus comentários!
Abraços a
todos!
Obrigado!
Alexandre.